Qualidade e Segurança
QUALIDADE E SEGURANÇA DO PACIENTE
A Política de Qualidade e Segurança do Paciente consiste num conjunto de ações para promover o contínuo aprimoramento de todos os serviços realizados pela nossa instituição, baseando-se em um cuidado seguro, efetivo, centrado no paciente, oportuno, eficiente e com equidade. Dentre as principais atividades de área de Qualidade estão o Núcleo de Segurança do Paciente, gestão de documentos, gestão de processos, de performance (indicadores), auditorias, a interface com comissões obrigatórias e órgãos externos.
METAS INTERNACIONAIS DE SEGURANÇA
• META 1 - Identificação do Paciente
O cuidado seguro começa com a identificação adequada. Esta prática de identificação do paciente é indispensável para garantir sua segurança em qualquer ambiente de cuidado à saúde. A identificação do paciente está prevista na Lei nº 10.241, de 17 de março de 1999, que dispõe sobre os direitos dos pacientes, usuários dos serviços de saúde no Estado de São Paulo, e prevê que o paciente tem direito a ser identificado e tratado pelo seu nome e sobrenome, não devendo ser identificado somente por números ou códigos (São Paulo, 1999). Utilizamos dois identificadores: nome completo e data de nascimento. A confirmação dos dois identificadores deverá ser aplicada antes de qualquer procedimento ou cuidado prestado durante toda a sua internação e/ou atendimento.
1. Pulseiras de Identificação
As Pulseiras de Identificação do paciente não podem ser retiradas sem a orientação das equipes do hospital. Elas são colocadas com o objetivo de auxiliar as equipes frente à gestão visual, por cores e códigos de barra. Veja como identificar:
Branca: Identifica o nome completo e data de nascimento.
Vermelha: Identifica se o paciente possui riscos de Alergias.
Amarela: Identifica se o paciente possui riscos de Queda.
Lilás: Identifica risco de hemorragia puerperal.
• META 2 - Melhorar a Comunicação Eficaz
Garantir que a comunicação seja eficaz, oportuna, exata, completa, inequívoca e compreendida pelo receptor, reduz erros e resulta em mais segurança para o paciente. Essa comunicação se dá através da passagem de plantão entre as equipes, ordem verbal em emergências, entre as transferências internas e externas, relato de resultado críticos de exames e diagnósticos e os registros em prontuários.
• META 3 - Melhorar a Segurança de Medicamentos de Alta Vigilância
O gerenciamento dos medicamentos de alta vigilância envolve um processo uniforme de identificação, segregação e armazenamento e dupla checagem na administração dos medicamentos em todas as unidades de cuidado de modo a garantira segurança dos medicamentos e administração segura.
• META 4 - Garantir uma Cirurgia Segura
A instituição segue o Protocolo do Programa de Cirurgia e Parto Seguro, conforme os preceitos Internacionais e Nacionais de Qualidade. Baseia-se no princípio de utilizar um conjunto de ações para alcançar o objetivo de identificar o paciente correto, procedimento correto e o local correto, através da implantação de processos uniformes de verificação pré-operatória, marcação de sítio cirúrgico e check list de cirurgia segura. Caso o paciente seja submetido a procedimento cirúrgico, deve certificar-se que os Termos de Consentimento Esclarecidos foram devidamente explicados, preenchidos e assinados pelo paciente e/ou seu responsável legal e pelo médico que o assiste.
• META 5 - Reduzir o Risco de Infecções Associadas aos Cuidados em Saúde
Temos como compromisso a segurança do paciente e, visando reduzir a ocorrência de infecções relacionadas à assistência à saúde, adota uma Política de Higiene das Mãos de abrangência institucional.
É importante verificar e praticara higienização das mãos sempre, antes e após o contato com o paciente e, também, com os mobiliários do hospital, respeitando os Cinco Momentos de Higienização das Mãos, dispostos nos displays dos quartos. Essa prática visa minimizar os riscos de infecção, conforme as diretrizes de prevenção e controle de infecção baseadas em evidências, seguidas pela instituição.
• META 6 - Reduzir o Risco de Danos ao Paciente Resultante de Queda
Todos os pacientes externos e internados são avaliados quanto ao risco de quedas, por meio de medidas que contemplam a avaliação de riscos, garantia de cuidado multiprofissional, ambiente seguro e promoção da educação do paciente, familiares e profissionais.
Em caso de necessidade de o acompanhante ter que se afastar do paciente, tendo que deixá-lo sozinho no quarto, deve-se comunicar a equipe de enfermagem, garantindo assim a prevenção de acidentes por queda.
É importante, também, seguir rigorosamente as orientações do médico e da equipe assistencial no que diz respeito às mobilizações e movimentações precoces, após o procedimento cirúrgico, evitando assim possíveis quedas e prevenindo o desenvolvimento de eventos tromboembólicos.